segunda-feira, 27 de junho de 2016

Espaço Ambiental

Espaço Ambiental

O Espaço ambiental é um indicador que mede a quantidade total de matéria-prima não-renovável, terras para agricultura e florestas que nós podemos usar em escala mundial. O conceito inclui também a quantidade de poluição que pode ser permitida sem comprometer o direito das gerações futuras ao uso destes mesmos recursos naturais.
A quantidade de espaço ambiental disponível é limitada por definição. Além disso, ela é muitas vezes quantificável em escala mundial (a emissão de CO2 aceitável, por exemplo) e, algumas vezes, em escala local e regional (como no caso das reservas de água potável). De acordo com este conceito, cada país deve ter a mesma quantidade de espaço ambiental per capita disponível e deve ter a possibilidade de desenvolver o mesmo nível de prosperidade.
O cálculo do espaço ambiental tem sido feito a partir de cinco elementos: energia, solos, água, madeira e recursos não-renováveis.


Rotulagem ambiental
A eco-rotulagem, ou rotulagem ambiental, consiste na atribuição de um rótulo ou selo a um produto ou a uma empresa, informando sobre seus aspectos ambientais. Desta forma, os consumidores podem obter mais informações para fazer suas escolhas de compra com maior compromisso e responsabilidade social e ambiental.
A rotulagem ambiental pode ser considerada também uma forma de fortalecer as redes de relacionamento entre produtores, comerciantes e consumidores.


Economia Solidária

A economia solidária é uma prática de colaboração e solidariedade, inspirada por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, ao invés da acumulação da riqueza e de capital.

Baseia-se numa globalização mais humana e valoriza o trabalho, o saber e a criatividade, buscando satisfazer plenamente as necessidades de todos. Constitui-se num poderoso instrumento de combate à exclusão social e congrega diferentes práticas associativas, comunitárias, artesanais, individuais, familiares e cooperação entre campo e cidade.


Atividade:
1) O que diz o mapa de Emissão de CO2 sobre o Brasil?
2) Quais são os vilões emissores de CO2 no mundo?
3) Qual a participação do Brasil na emissão de CO2?


quarta-feira, 8 de junho de 2016

VAMOS FALAR SOBRE SOLOS


VAMOS FALAR SOBRE SOLOS

No solo as raízes das árvores exploram o solo em profundidades diferentes das , promovendo a ciclagem de nutrientes, a partir das folhas que caem, estas também promovem a cobertura do solo. Muitas árvores são leguminosas e fixam nitrogênio, um nutriente importante para as plantas. 
O solo faz parte também do ciclo hidrológico. O solo é a caixa de água, não adianta cuidar das nascentes (que funcionam como torneiras) e córregos e rios se não cuidamos do solo, onde a água infiltra e abastece os lençóis freáticos e as nascentes. Os usos e manejos do solo, da água e da biodiversidade dependem do conhecimento, das crenças e valores das famílias agricultoras e da sociedade como um todo, por isto dizemos que a agroecologia preza pela nossa relação com a natureza mediada pela nossa cultura.

Publicado em 12 de nov de 2014
A animação VAMOS FALAR SOBRE SOLOS enfatiza a dependência da humanidade dos solos e descreve como o desenvolvimento sustentável é ameaçado por certas tendências de como os solos são manejados e como a terra é governada. O filme oferece opções para transformar a nossa gestão dos solos rumo à sustentabilidade.


https://www.youtube.com/watch?v=e8uqY0Aqcf0





O Solo - O Segredo do Solo






segunda-feira, 6 de junho de 2016

JORNADA AO CENTRO DA TERRA

JORNADA AO CENTRO DA TERRA
A geografia é a ciência que estuda a organização do espaço da superfície terrestre. Mas, na superfície, também sentimos os efeitos dos fenômenos que ocorrem no interior do nosso planeta.


Veja como este vídeo retrata o espaço abaixo da nossa superfície, ou seja, o interior da Terra.






Perfil de Solo


Perfil de Solo



Solo 
Camada superficial da crosta terrestre caracterizado por material friável fruto da decomposição das rochas. É a camada onde se desenvolve a camada vegetal. Pela Geografia o solo é um meio de produção dos quais é a base da economia de muitos países, sobretudo os subdesenvolvidos.












Solos saudáveis x Agroecologia

31/05/2016 -
Solos saudáveis geram autonomia, resiliência e produtividade no longo prazo
In:
Todos querem solos saudáveis, mas poucos se preocupam com o que degrada o solo. A verdadeira causa da degradação é a forma como temos tratado o solo.
Janneke Bruil entrevista Irene Cardoso*
Rodrigo Carvalho
Um solo vivo e saudável é necessário para que as plantas e as pessoas sejam saudáveis. Na agricultura industrial, o solo é considerado um mero substrato ao qual fertilizantes, corretivos e sementes de organismos geneticamente modificados (transgênicos) são adicionados. Essa agricultura não é apropriada aos agricultores familiares. Ao contrário, na agroecologia, o manejo que garanta a vida do solo é muito importante e isto exige cuidados para além do aporte de fertilizantes e corretivos.
Todos querem solos saudáveis, mas poucos se preocupam com o que degrada o solo. A verdadeira causa da degradação é a forma como temos tratado o solo. Devemos entender que o solo tem de ser mantido vivo, para isto precisamos entender que a vida do solo precisa do mesmo que um ser humano: uma casa (uma boa estrutura do solo, para que os organismos possam viver lá), com uma boa cobertura (a cobertura do solo), um ambiente limpo (sem o uso de agrotóxicos), água (mas não muita), ar e alimentos. Os organismos, como nós, se alimentam de matéria orgânica. A matéria orgânica é também responsável pela cobertura do solo e em grande parte pela estrutura do solo. A estrutura, os torrões do solo, é responsável pela infiltração de água e aeração do solo.
O preparo excessivo do solo e o emprego de maquinário pesado destroem a estrutura do solo, destroem a casa dos organismos do solo. Com boa qualidade do solo e matéria orgânica suficiente, você pode diminuir ou abolir o uso de fertilizantes químicos. E, mesmo se fertilizantes químicos são utilizados, mesmo assim a matéria orgânica é necessária para alimentar o solo. Fertilizantes químicos alimentam as plantas e não os solos. Se alimentarmos o solo, podemos alimentar o mundo.

Para garantir um solo saudável, os agricultores precisam trabalhar com a biodiversidade, não há outro caminho. Em um solo saudável, com vida, os organismos exercem várias funções. Alguns deles fixam nitrogênio, outros decompõem os materiais orgânicos, alguns aeram o solo e assim por diante. Há um grupo de fungos do solo, denominado micorrizas. Este grupo de organismo é muito importante para a dinâmica do fósforo, um nutriente importante para as plantas, no solo. O fósforo é um elemento escasso na terra. Alguns autores apontam que em 30 anos poderemos ter escassez deste elemento para a fabricação de adubo. Eu chamo as micorrizas de Facebook do solo. Elas detêm informações sobre o solo e estão constantemente envolvidas em trocas com as raízes das plantas e ajudam as plantas a utilizarem melhor o fósforo presente no solo. Precisamos cuidar dessas redes de organismos do solo, precisamos trata-los como parceiros de uma agricultura limpa, sem veneno, com pouca ou nenhuma aração. Portanto, temos de cuidar não só de nossas redes acima do solo, mas das redes do solo.
Solo com vida, com boa qualidade, dá autonomia aos agricultores, além de resiliência e produtividade no longo prazo. É por isso que o solo saudável é importante para os agricultores familiares. Mas as famílias agricultoras também são importantes para os solos, porque a formação e a manutenção de solos saudáveis exigem dedicação e trabalho – exatamente o que os agricultores familiares fazem.

Interessante observar que poucos agricultores utilizam a palavra solo, eles utilizam a palavra terra. Solo é um termo mais científico, enquanto terra implica em uma abordagem mais integradora, articulada a debates políticos e sociais em torno de questões como acesso, propriedade e controle. A luta por reforma agrária se dá em torno da questão da concentração da terra e não do solo! Muitos agricultores de todo o mundo dizem a terra tem que funcionar; e eles sabem que têm de fazê-la funcionar. Para isto é preciso ter um solo vivo. Como eles trabalham com a natureza o tempo todo, eles sabem a diferença entre um solo vivo e um solo degradado. Eles percebem que uma planta que cresce em um solo saudável é mais saudável. Os agricultores familiares vivem da terra, mas também vivem na terra. Seus filhos herdarão o solo com a qualidade que eles deixarem. O solo é quase parte da família. E você pode ouvir agricultores em todo o mundo dizendo que a terra é nossa mãe. Outro aspecto importante sobre a agricultura familiar é o papel desempenhado pelas mulheres. As agricultoras familiares tendem a ter uma conexão mais forte com a terra, assim como são mais conscientes sobre a importância da soberania e segurança alimentar do que os homens.

Um exemplo interessante de como melhorar a qualidade do solo pode ser dado. Em 1993, o Centro de Tecnologias Alternativas (CTA), uma ONG que atua na promoção da Agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais, em parceria com o sindicato da agricultura familiar de Araponga (MG) e com a alguns professores e estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV) usaram métodos de diagnóstico rural participativo para identificar os principais problemas e necessidades relacionadas à agricultura do município. Os/as agricultores/as foram claros ao apontar que o maior problema estava ligado à perda de qualidade do solo, eles disseram que a terra estava enfraquecida. Para fortalecer a terra organizamos uma comissão chamada Terra Forte, composta por técnicos e agricultores. Os agricultores apresentaram algumas soluções que incluiu o uso de adubação verde, a roçagem (e não capina) da vegetação espontânea (denominado por muitos de erva “daninhas”). A equipe técnica, por sua vez, propôs a implantação de sistemas agroflorestais (que consistem no consórcio de árvores com a cultura principal). E funcionou. Todas as técnicas utilizadas priorizaram o uso de recursos locais e a biodiversidade para recuperar a qualidade do solo.

Nos sistemas agroflorestais com café por exemplo, muitas espécies de árvores nativas foram utilizadas. As raízes das árvores exploram o solo em profundidades diferentes das raízes do café, promovendo a ciclagem de nutrientes, a partir das folhas que caem, estas também promovem a cobertura do solo. Muitas árvores são leguminosas e fixam nitrogênio, um nutriente importante para as plantas. As árvores também atraem inimigos naturais das potenciais pragas do café e polinizadores que contribuem para a produção do café. Ou seja, a biodiversidade presta inúmeros serviços (ou melhor dizendo bondades) à agricultura, entretanto, preferimos, inúmeras vezes, realizar parcerias com as empresas produtoras de insumos e não com a natureza. Daí, já sabemos, em um caso e outro, quem sai ganhando.

Contribuiu para o sucesso do CTA e parceiros o uso de métodos participativos. Estes permitiram a discussão dos problemas e o planejamento das ações em conjunto com as famílias agricultoras. O que também ajudou foi trabalhar com as ideias vindas das próprias famílias agricultoras. A única nova prática que propusemos foi a dos sistemas agroflorestais, o resto os agricultores já sabiam, ou pelo menos alguns deles se lembravam de como o trabalho era realizado no passado. Os serviços de extensão e universidades costumam dizer aos agricultores o que fazer e normalmente os recomendam a utilizar as denominadas técnicas “modernas”. A participação dos agricultores é importante. Eles compartilham seus conhecimentos valiosos no manejo sustentável das terras. Estes conhecimentos foram construídos através de gerações e foram desprezados pela chamada “modernização” que priorizou o conhecimento dos técnicos.

O enfraquecimento das terras apontados pelos agricultores durante o diagnóstico foi consequência do uso durante anos de insumos químicos como fertilizantes e agrotóxicos, sem o cuidado com a vida do solo. O uso de insumos químicos faz parte dos pacotes tecnológicos da chamada “modernização da agricultura”, mais conhecido como “revolução verde”, mas que de verde não tem nada. Este pacote foi introduzido no Brasil durante o período da ditadura militar, entre 1964 e 1984. O governo militar apoiou a adoção dessas tecnologias com a criação de novas políticas, mudando currículos universitários, reorganizando os serviços de pesquisa e extensão. O pacote da Revolução Verde incluiu o uso de agrotóxicos, de fertilizantes, a moto-mecanização, a irrigação e as sementes híbridas e, mais recentemente organismos geneticamente modificados (OGMs). Tudo isso serviu de apoio à produção em monoculturas incentivadas pelos bancos que ofereceram aos agricultores crédito a juros baixos para investir nessas tecnologias.

Para incentivar a monocultura, muitos agrônomos argumentavam que se os agricultores trocassem a produção diversificada de culturas alimentares pela monocultura eles iriam potencializar o trabalho, ganhar mais dinheiro e com este dinheiro poderiam comprar a sua comida. Mas a produção de apenas uma cultura torna os agricultores totalmente dependentes do mercado. No caso do café, o preço oscila muito no mercado internacional de commodities. Com a queda do preço, os agricultores quase sempre optam por pagar suas dívidas e não por comprar alimentos. Além disto, o alimento adquirido no mercado é de qualidade muitas vezes duvidosa. Isto, dentre outros aspectos faz com que o uso de monocultura seja contrário à segurança e soberania alimentar das famílias agricultoras.

Alguns agricultores, no entanto, resistiram ao pacote da revolução verde e continuaram, pelo menos em parte de suas terras, a cultivar à sua maneira. Isso se tornou uma forma de resistência cultural, porque envolvia o modo de vida das pessoas e expressava o respeito pelos esforços e investimentos de seus pais e avós. Esses agricultores mantiveram vivo o conhecimento tradicional sobre a saúde do solo, e isso depois alimentou uma nova forma de pensar. Com a redemocratização do Brasil, buscamos as melhores práticas e nos voltamos a esses agricultores, junto com os sindicatos da agricultura familiar, as comunidades eclesiais de bases (organizações ligadas as igrejas progressistas) e outros grupos, e vimos o início do movimento de Agroecologia no Brasil, no início denominado agricultura alternativa.

A agroecologia é entendida por nós enquanto ciências, movimento e prática. Enquanto ciências, a agroecologia estuda os sistemas agroalimentares, objetivando em especial a produção de alimentos saudáveis. A agroecologia envolve da produção de alimentos à mesa, por isto a agroecologia interessa a toda a sociedade. Para a produção de alimentos de qualidade é preciso ter solos de qualidade e este depende da biodiversidade. A biodiversidade por sua vez depende de solos de qualidade. O solo faz parte também do ciclo hidrológico. O solo é a caixa de água, não adianta cuidar das nascentes (funcionam como torneiras) e córregos e rios se não cuidamos do solo, onde a água infiltra e abastece os lençóis freáticos e as nascentes. Os usos e manejos do solo, da água e da biodiversidade dependem do conhecimento, das crenças e valores das famílias agricultoras e da sociedade como um todo, por isto dizemos que a agroecologia preza pela nossa relação com a natureza mediada pela nossa cultura.

O movimento da agroecologia cresceu e em 2012 a partir de uma reivindicação da Marcha das Margaridas, movimento das mulheres agricultoras, a nossa Presidenta Dilma lançou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A partir do lançamento a sociedade civil em parceria com o governo federal formulou o I e o II Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Esta foi uma iniciativa inovadora e que serviu de exemplo para o mundo e com a Política e os Planos estávamos avançando na construção da agroecologia. Por isto, dentre outras coisas, estamos ansiosos e trabalhando pela volta de nossa Presidenta, pois em ela nossos frutos não vingarão!

*Irene Cardoso é presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e professora de solos na Universidade Federal de Viçosa (UFV).


Relatório sobre Educação Pública nos EUA

Edição Carta Maior
in: 


Jon Queally, Common Dreams
Thomas Hawk
Um novo estudo divulgado na sexta-feira mostra que mais da metade dos estudantes matriculados nas escolas públicas americanas vive na pobreza, um cálculo que o autor do relatório diz colocar os EUA no caminho para o declínio social geral.
 
Publicado pela Fundação Educacional do Sul, a nova análise usou o censo nacional mais recente disponível para confirmar que 51% dos estudantes ao redor das escolas públicas da nação eram de baixa renda em 2013.
 
De acordo com o relatório:
 
Em 40 dos 50 estados, estudantes de baixa renda constituem não menos que 40% de todas as crianças de escola pública. Em 21 estados, crianças que ganhavam almoços gratuitos ou com preço reduzido eram a maioria dos estudantes em 2013.

A maior parte dos estados com uma maioria de estudantes de baixa renda é encontrada no Sul e no Oeste. 13 dos 21 estados com uma maioria de estudantes de baixa renda em 2013 localizavam-se Sul, e 6 dos outros 21 estados no Oeste.
 
O Mississippi liderou a nação com a taxa mais alta: 71%, quase 3 em cada 4 crianças de escola pública no Mississippi eram baixa renda. A segunda taxa mais alta da nação foi encontrada no Novo México, onde 68% de todos os estudantes de escola pública eram de baixa renda em 2013.
 
Em adição à documentação do número de estudantes que recebem alguma forma de assistência do governo durante seu dia escolar, incluindo programas chave que oferecem almoços gratuitos ou com preço reduzido, o relatório deixa claro que a pobreza dentre os mais jovens da nação está impactando diretamente e negativamente o aprendizado dos alunos e a habilidade do sistema publico educacional de alcançar sua meta em fornecer educação adequada para todos.
 
“Não podemos mais considerar os problemas e as necessidades dos estudantes de baixa renda simplesmente como uma questão de justiça,” diz o relatório. “Seus sucessos ou falhas nas escolas públicas vão determinar o corpo inteiro do capital humano e do potencial educacional que a nação possuirá no futuro. Sem aprimorar o apoio educacional que a nação fornece aos seus estudantes de baixa renda - estudantes com as maiores necessidades e usualmente o menor apoio - as tendências da última década serão prolongadas para uma nação não em risco, mas uma nação em declínio.”
 
Falando com o Washington Post, Michael A. Rebell da Campanha por Igualdade Educacional na Faculdade de Professores na Universidade de Columbia notou como a taxa de pobreza tem aumentado mesmo com alguns indicadores econômicos tendo melhorado. “Nós sempre sabemos que esta é a tendência, que chegaríamos a uma maioria, mas está aqui mais cedo do que o esperado,” disse Rebell. “Muitas pessoas no topo estão se saindo muito bem, mas as pessoas na base não estão se saindo bem mesmo. Essas são as pessoas que têm mais filhos e que os mandam para as escolas públicas.”
 
As descobertas mais recentes aparecem enquanto o Departamento de Educação e os legisladores no Congresso começam um novo debate acerca da reautorização do Ato da Educação Secundária e Elementar (ASEA), mais conhecido pelas versões atualizadas ou programas apoiados por aquela lei - Nenhuma Criança Deixada Para Trás (NCLB) sob o presidente George W. Bush e o Corrida Para o Topo (RTTT) sob o presidente Obama.
 
Aqueles contrários ao programa, tanto democratas quanto republicanos, por causa de seus testes padronizados buscando um alto rendimento, estão esperando que a reautorização da ASEA seja sua próxima oportunidade para apontar as falhas das solicitas codificadas em ambos NCLB e RTTT.
 
Como Randi Weingarten, chefe da Federação Americana de Professores, disse no inicio da semana passada em resposta a um discurso do Secretário de Educação Arne Duncan: “Qualquer lei que não se refira aos nossos maiores desafios - financiar desigualdade, segregação, os efeitos da pobreza - irá falhar ao tentar transformar as nossas crianças e escolas, que tanto necessitam.”
 
Ela continuou, “a política educacional federal atual - Nenhuma Criança Deixada Para Trás, Corrida Para o Topo e desistências - consagrou um foco no teste, não no aprendizado, especialmente testes com alta participação e as consequências e sanções que surgem disso. Isso é errado, e é por isso que existe uma chamada pela mudança. A estratégia de abandono e a Corrida para o Topo exacerbaram a fixação por testes que foi colocada pela NCLB, permitindo que as sanções e as consequências ofuscassem todo o resto. [Baseado no discurso de Duncan], parece que o secretário queira justificar e consagrar o status quo e isso é preocupante.”
 
Em um artigo para a revista The Nation ano passado, os experts em educação e pobreza Greg Kauffmann e Elaine Weiss descreveram um corpo enorme de pesquisa que mostrou os vários fatores associados com como a pobreza afeta o aprendizado, incluindo: a realização educacional dos “familiares”; como os pais lêem, brincam e respondem às suas crianças; a qualidade do cuidado e da educação antecipados; acesso consistente à serviços de saúde mental e física e alimentos sadios.”
 
O que está faltando do debate amplo, de acordo com Kauffmann e Weis, é a compreensão do “impacto da pobreza concentrada - e da segregação econômica e racial - nas conquistas estudantis” e um contexto muito mais amplo. “É hora de pararmos de ignorar [os impactos da pobreza e da desigualdade educacionais],” eles escreveram. “As ultimas décadas viram a polarização do crescimento de renda, com o 1% do topo colhendo a grande maioria dos ganhos sociais, a classe média diminuindo, e os da base perdendo o chão. Como resultado, a pobreza concentrada é mais potente e relevante do que nunca.”
 
E de acordo com uma análise da SEF pela Education Week, as taxas em crescimento de pobreza dentre os estudantes serão, e deveriam ser, uma parte mais ampla do debate atual sobre políticas de educação:
 
As escolas têm sido confrontadas com os desafios da pobreza por anos, mas cruzar o limiar da maioria certamente cria um ponto de conversação poderoso em debates nos níveis local, estatal e federal sobre assuntos que falam desde igualdade e responsabilidade a apoios estudantis.
 
“Essa pobreza aprofundada irá complicar as discussões políticas sobre como educar os estudantes americanos, como pesquisas anteriores mostraram, os estudante estão em risco acadêmico mais significativo em escolas com 40% ou mais de concentração de pobreza,” escreveu a Education Weekquando cobriu as tendências de crescimento da pobreza em 2013.
 
E, como a Rules for Engagement já reportou, famílias pobres estão cada vez mais se mudando para os subúrbios e vivendo em áreas com altas concentrações de pobreza, criando dimensões para o debate.
 
A nova maioria de estudantes de baixa renda é outra realidade para os educadores americanos.


domingo, 5 de junho de 2016

Rochas

As rochas que compõem a crosta terrestre são um agrupamento de minerais, que apresentam elementos químicos na sua composição. Uma característica das rochas é encontrar-se em estado sólido, ainda que não sejam necessariamente duras ou compactas. A areia, por exemplo, é um tipo de rocha. Quanto  a origem, as rochas podem ser  classificadas em
Magmáticas
Sedimentares
Metamórficas

 Tipos de Rochas
 Magmáticas ou Ígneas
 Também denominadas de rochas primarias, porque não dependem de uma rocha preexistente. Forma-se pelo resfriamento e solidificação do magma, o material em estado de fusão do interior da Terra, de que é formado o manto.
 



Rochas sedimentares

Também chamada de rochas secundárias, porque dependem de uma rocha preexistente, formam-se a partir da compactação de sedimentos procedentes da erosão, do transporte e da deposição de minerais pela agua, pelo vento, por reações físicas e químicas e pala ação dos seres vivos.


Rochas Metamórficas
O termo metamórfica vem de metamorfose, que significa transformação. As rochas metamórficas também são chamadas de secundárias, ou seja, foram originalmente, rochas magmáticas, sedimentares ou metamórficas que, pela ação do calor ou pressão do interior da Terra, adquiriram outra estrutura. Exemplo de rochas: gnaisse , mármore.
ATIVIDADES
1) Quais as característica das rochas?
2) Como as rochas  são classificadas?
3) Quais os três tipos de rochas?
4) O que são rochas magmáticas? Cite exemplos:
5) O que são rochas sedimentares? Cite exemplos:
6) O que são rochas metamórficas? Cite exemplos: