domingo, 15 de maio de 2016

Limites de Placas Tectonicas

Os três limites de placas tectônicas são:




Limites convergentes
São pontos onde as placas se encontram, se chocam ou se colidem. Uma delas mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera. Os limites convergentes são geralmente chamados de zonas de subducção.
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Limites divergentes
Nesses pontos, o magma vindo do interior da terra  causa o afastamento das placas tectônicas, através do sistema de convecção, formando-se uma nova crosta continental ou oceânica.  São exemplos de formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas Mesoatlanticas e Mesopacíficas.

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Limites transformantes
Neste caso, as placas deslizam horizontalmente uma ao lado da outra, ao longo de uma linha conhecida como Falha de Transformação.  Nesses deslizamentos as placas podem se resvalar e causar terremotos de grandes proporções na superfície terrestre. No continente, a mais conhecida é falha de San Andreas no estado da  Califórnia nos Estados unidos.

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O que são arcos vulcânicos?
O que são Fossas Abissais?

O que é Litosfera?

Sistema de Convecção

             O Sistema de Convecção que ocorre na camada interna da Terra chamada de Manto,  é o processo responsável pela movimentação das placas tectônicas.




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          A convecção provoca três tipos de movimentos conhecidos também como limites de placas tectônicas: Limite Convergente, Limite Divergente e Limite Transformante

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Deriva dos continentes X Placas tectonicas

A atual configuração dos continentes na superfície da Terra é resultado de um processo que levou a fragmentação e o afastamento das terras emersas, a partir de um único bloco de terras que era  denominado Pangeia.
Duas teorias se complementam para procurar explicar as etapas desses processos, responsável também pela formação do relevo da Terra e pelas transformações que ocorrem na crosta terrestre: - Teoria da Deriva dos Continentes e a  Teoria das Placas Tectônicas.


A Teoria da Deriva dos Continentes
Segundo  Wegner, um alemão  autor a Teoria da Deriva dos Continentes, há 200 milhões de anos teria existido um único super continente, a Pangeia, cercado de um único oceano o Pantalassa. Pangeia ( que em grego significa: todas as terras) e Pantalassa (em grego significa: todos os mares).
A principal evidencia da teoria de Wegner era a possibilidade de um encaixe perfeito entre a costa ocidental da Africa e  a costa oriental da América do Sul. Além disso, esta teoria se fundamenta também nas evidencias climáticas, geológicas semelhantes entre as duas áreas litorâneas destes  continentes .

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A Teoria das Placas Tectônicas
Com a invenção de novas tecnologias, durante a década de 60, os geólogos americanos HEss e Dietz  conseguiram a explicação que Wegner não havia conseguido em 1910.
Para os dois cientistas as ideias de Wegner sobre a deriva dos continentes e a descobertas da expansão dos fundos oceânicos explicam a Teoria das Tectônicas de Placas.  Nesta teoria a litosfera, ou seja a crosta terrestre, está dividida em placas com espessuras bastante variadas, as chamadas placas tectônicas, que flutuam sobre a astenosfera (o material pastoso que está no interior da Terra em estado de semifusão). As placas flutuam sobre esse material como no princípio físico da Isostasia.
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1)      O que é Isostasia?    (livro página 90)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Classificação dos rios

Classificação dos rios: classes e condições para lançamento de efluentes



O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, diante da Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, alterada parcialmente pela Resolução 410/2009 e 430/2011, estabeleceu critérios sobre a classificação dos corpos de água superficiais e diretrizes ambientais para seu enquadramento, bem como as condições e padrões de lançamento de efluentes. A classificação reúne uma série de definições com base na aptidão natural dos cursos d’água, observando a sua qualidade, capacidade, entre outras características específicas.

Este sistema serve como referência para as empresas que pretendem ou já investiram em ETEs dedicadas a se adequarem aos requisitos de cada classe devido a obrigação de encaminhar os efluentes tratados para um corpo d’água.

O sistema de classificação dos rios
As águas doces, salobras e salinas do território nacional brasileiro são classificadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade, porém destacaremos nesse artigo as classes dos cursos d’água doce, os quais tem impacto direto com as atividades urbanas e industriais.

O esquema básico de agrupamento compreende os seguintes níveis ou categorias sistemáticas segundo o CONAMA:
I. Classe especial
a) destinada ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
II. Classe 1
Águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
III. Classe 2
Águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
IV. Classe 3
Águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V. Classe 4
Águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.

A qualidade das águas dos rios é afetada por vários fatores, tais como o uso de produtos industriais e  a produção agrícola. Esses fatores podem comprometer o corpo d'água dependendo do tratamento aplicado e sua capacidade de purificação.

Por que conhecer a classificação é importante para você?
Saber qual a classificação do corpo d’água localizado próximo a sua empresa é de fundamental importância, pois o processo de tratamento de efluentes vai variar de acordo com os parâmetros exigidos para cada classificação do corpo d’água. O descumprimento dos critérios estabelecidos pelas classes no descarte inadequado dos efluentes tratados pode gerar multas pesadas, perdas de contratos e danos irreversíveis à imagem da empresa, como já presenciamos em empresas que nos procuraram.

O objetivo do conhecimento dessa classificação é fornecer a possibilidade de um controle e monitoramento constante. No momento em que o infrator é obrigado a reparar o dano causado, este terá que modificar ou cessar as atividades prejudiciais a operação da ETE. É importante salientar que as despesas decorrentes da adequação geralmente são menores do que a quantia cobrada como resultado das sanções impostas pelos órgãos de fiscalização por exceder os limites estabelecidos pela legislação aplicável.

Quanto menor o número da classe na qual o corpo d’água se encontra, mais rígida é a fiscalização e, por consequência, a penalidade pelo descumprimento das leis. Grande parte da contaminação pode acontecer pelo não tratamento adequado das estações de tratamento de esgoto (ETE). Sistemas adequados ou a contratação de empresas especializadas no tratamento são os mais adequados ao meio ambiente.


A não observância da classificação dos rios no tratamento de efluentes pode gerar multas pesadas para as empresas envolvidas de acordo com a legislação vigente, além de acarretar danos permanentes para a imagem da companhia e especialmente para o meio ambiente.

CLASSIFICAÇÃO DOS RIOS

CLASSIFICAÇÃO DOS RIOS
GEOGRAFIA
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/classificacao-dos-rios.htm


            Os rios são cursos naturais de água que se deslocam de um ponto mais alto (nascente) até atingirem a foz (no mar, em um lago, pântano ou outro rio). Esses cursos de água, conforme a frequência com que a água ocupa as drenagens, podem ser classificados em: perenes, intermitentes (temporários) ou efêmeros.

Perenes: são rios que contêm água todo o tempo, durante o ano inteiro. Eles são alimentados por escoamento superficial e subsuperficial. Este último proporciona a alimentação contínua, fazendo com que o nível do lençol subterrâneo nunca fique abaixo do nível do canal. A maioria dos rios do mundo é perene.

Intermitentes (temporários): rios por onde escorre água por ocasião da estação chuvosa, porém, no período de estiagem, esses rios desaparecem. Os rios intermitentes, também chamados de temporários, são alimentados por escoamento superficial e subsuperficial. Eles desaparecem temporariamente no período de seca porque o lençol freático se torna mais baixo do que o nível do canal, cessando sua alimentação.
Efêmeros: os rios efêmeros se formam somente por ocasião das chuvas ou logo após sua ocorrência. São alimentados exclusivamente pela água de escoamento superficial, pois estão acima do nível do lençol freático (água subterrânea).
No que diz respeito às relações da drenagem com as águas de subsuperfície os rios podem ser:
Efluentes: rios que recebem contribuição de água do subsolo e aumentam sua vazão em direção à jusante. São característicos de regiões úmidas.
Influentes: rios que perdem água para o subsolo (infiltração), além da perda por evaporação. Eles diminuem sua vazão em direção à jusante e podem secar antes de atingir o mar. São típicos de climas áridos.

 
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia




FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Classificação dos Rios"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/classificacao-dos-rios.htm>. Acesso em 09 de maio de 2016.